Estatísticas do ano de 2018 – LCME

 

Nas seções a seguir são apresentados dados gerais sobre usuários e utilização dos microscópios durante o ano de 2018, sob forma de gráficos.

 

 

Uso e Manutenção dos Microscópios – 2018

 

No gráfico 18.1 são apresentadas as horas de utilização e de manutenção dos microscópios eletrônicos de varredura MEV e FEG. O MEV, como de costume, apresentou uma utilização excelente ao longo do ano, principalmente entre março e novembro, com período de menor uso no início do ano e em dezembro devido às férias de grande parte dos usuários. O FEG, como de costume, apresentou um número de horas de uso mais baixo em relação ao MEV em todos os meses, pois é um equipamento mais complexo, tendo um número de usuários autorizados menor. Além disso, grande parte das necessidades de análises com microscópios de varredura são supridas pelo MEV.

Os dois microscópios passaram por manutenção preventiva durante uma semana no mês de setembro, o que lhes reduziu um pouco a disponibilidade e, consequentemente, a quantidade de horas de uso (parte da curva de manutenção do MEV não se vê no gráfico abaixo porque coincide com a do FEG).

Gráfico 18.1 – Uso e Manutenção do MEV e do FEG no ano de 2018.

No gráfico 18.2 são apresentadas as horas de utilização e de manutenção dos microscópios eletrônicos de transmissão TEM 100 kV e TEM 200 kV. O TEM 100 kV apresentou uma boa utilização, sobretudo entre os meses de março e novembro. O microscópio passou por uma semana de manutenção preventiva no mês de março e alguns episódios de troca de filamento ocorreram em junho e julho.

Com relação ao TEM 200 kV, a taxa de utilização foi bastante baixa, tendo sido utilizado somente em maio, praticamente. Como já mencionado para os anos anteriores, este microscópio é usado por usuários muito especializados, por isso seu uso costuma ser baixo. Períodos de manutenção foram necessários por várias causas, dentre ela problemas no sistema de vácuo, no estabilizador e para a instalação da câmera de alta resolução, o que aconteceu em setembro. Antes disso, o microscópio continuou sendo utilizado para outras funções, como EDS e difração de elétrons.

Gráfico 18.2 – Uso e Manutenção do TEM 100 kV e do TEM 200 kV no ano de 2018.

No gráfico 18.3 são apresentadas as horas de utilização e de manutenção dos microscópios confocal e de fluorescência. Durante o ano, por problemas com o confocal, as análises passaram a ser realizadas no microscópio de fluorescência (aquelas que permitiam se servir deste equipamento), o que gerou o aumento do uso deste último.

Não houve necessidade de manutenção do microscópio de fluorescência em 2018.

Gráfico 18.3 – Uso e Manutenção dos Microscópios Confocal e de Fluorescência em 2018.

Finalmente, no gráfico 18.4, são apresentados os números de horas totais de uso e de manutenção durante o ano para cada um dos microscópios. É possível ver que o MEV permaneceu sendo o equipamento mais utilizado, uma vez que a maioria das solicitações de análises no LCME foram para microscopia de varredura com magnificações relativamente baixas. O segundo microscópio mais utilizado permaneceu sendo o TEM 100 kV, como nos anos anteriores.

A maior quantidade de horas de manutenção do que de uso do TEM 200 kV está relacionada também ao tempo que o equipamento necessitou permanecer parado, aguardando manutenção.

Gráfico 18.4 – Uso e Manutenção Totais de todos os Microscópios do LCME em 2018.

 

 

Uso dos Microscópios por Centro da UFSC – 2018

 

Nos gráficos abaixo são apresentados os dados de uso, por Centro de Ensino da UFSC, para cada microscópio do LCME e para o conjunto de todos os microscópios. Em geral, como será possível ver, o Centro que mais submeteu projetos foi o CTC, como tem ocorrido usualmente ao longo dos anos. Nas legendas, após a sigla do centro, é apresentado o número absoluto de projetos e o percentual que este número representa no total de projetos (o qual está indicado num dos cantos dos gráficos).

No gráfico 18.5 são apresentados os dados relativos ao uso do MEV durante o ano de 2018. É possível verificar que o CTC, o CFM e o CCA foram os centros que mais usaram esse equipamento (juntos, correspondem a 71% dos projetos atendidos no MEV, sendo que o CTC, sozinho, apresentou quase a metade dos projetos atendidos no microscópio – 46%).

Gráfico 18.5 – Uso do MEV por Centro da UFSC em 2018.

O gráfico 18.6 apresenta os dados com relação ao uso do FEG. O CTC, como nos anos anteriores, foi o grande usuário deste equipamento, com 70 % dos projetos, seguido de longe pelo CFM. Já o CCB, o CCA e o CFH não utilizaram este microscópio, pois suas necessidades com microscopia de varredura foram satisfatoriamente atendidas com o uso do MEV, também como verificado em anos anteriores.

Gráfico 18.6 – Uso do FEG por Centro da UFSC em 2018.

Para o TEM 100 kV, o gráfico 18.7 apresenta os dados de uso. CTC e CFM foram os maiores usuários, tendo apresentado, juntos, 52% dos projetos atendidos neste microscópio. Nos anos anteriores, o CCB apresentou número de projetos superior ao do CCA, porém em 2018 os dois Centros empataram, com 16% dos projetos cada um. Não houve solicitação de uso por parte do CFH, a exemplo do verificado em anos anteriores, como é possível constatar.

Gráfico 18.7 – Uso do TEM 100 kV por Centro da UFSC em 2018.

 

Houve somente três projetos atendido no TEM 200 kV em 2018, todos de usuários do CTC. O gráfico 18.8 ilustra esse fato. Já em 2016 o mesmo aconteceu, sendo que o único projeto atendido nesse microscópio era do CTC; em 2017, CTC e CFM dividiram os 11 projetos atendidos, como é possível verificar nas estatísticas daqueles anos.

Gráfico 18.8 – Uso do TEM 200 kV por Centro da UFSC em 2018.

Com relação ao microscópio confocal, ¾ dos projetos analisados e atendidos foram do CCB, como é possível verificar no gráfico 18.9. O CCA, usuário importante em anos anteriores, não utilizou o equipamento em 2018, assim como o CFH, o CCS e o CTC. O principal motivo para a falta de uso por esses Centros foram os problemas que o microscópio apresentou durante o ano, como mencionado anteriormente.

Gráfico 18.9 – Uso do Microscópio Confocal por Centro da UFSC em 2018.

Finalmente, no gráfico 18.10 é possível ver os números totais, englobando todos os microscópios, para o ano de 2018, por Centro de Ensino. Como em anos anteriores, o CTC foi o Centro que mais usou os recursos do LCME, como se constata (46% dos projetos). Em anos anteriores, o CCB era o segundo colocado, mas em 2018 foi ultrapassado pelo CFM e pelo CCA, como se constata no gráfico.

Gráfico 18.10 – Uso Geral do LCME por Centro da UFSC em 2018.

 

 

Uso dos Microscópios por Docentes e Discentes – 2018

 

Nos gráficos de 18.11 a 18.15 são apresentados os dados para a distribuição dos usuários (professores, alunos, pós-doutorandos etc.) para cada microscópio.

Nos gráficos, a segunda coluna (em vermelho) corresponde à soma de todas as colunas à sua direita (ou seja, à soma de todos os alunos usuários do microscópio em questão). A coluna “outros” corresponde aos usuários ligados a parcerias firmadas com outras instituições, correspondendo a órgãos públicos ou a empresas privadas.

Destes dados, pode-se dizer que, em média, 1,3 alunos por professor foram usuários do LCME em 2018, sendo que a grande maioria é de alunos de pós-graduação (sobretudo doutorandos, como se vê, em média, em cada gráfico).

Corroborando os resultados anteriores, os microscópios que mais tiveram usuários em 2018 foram o MEV e o TEM 100 kV (179 e 81, respectivamente), como já vinha sendo verificado em anos passados.

Gráfico 18.11 – Uso do MEV por Professores e Alunos em 2018.

Gráfico 18.12 – Uso do FEG por Professores e Alunos em 2018.

Gráfico 18.13 – Uso do TEM 100 kV por Professores e Alunos em 2018.

Gráfico 18.14 – Uso do TEM 200 kV por Professores e Alunos em 2018.

Gráfico 18.15 – Uso do Confocal por Professores e Alunos em 2018.

 

 

Evolução do Número de Solicitações Submetidas ao LCME

 

No gráfico 18.16 é apresentado o volume de solicitações (ou projetos) submetidas(os) ao LCME desde a sua criação, em 2007 (mas o efetivo funcionamento se deu ao final de 2008).

Em anos anteriores, estava estabelecido para os microscópios eletrônicos MEV, FEG e TEM 100 kV um número médio de projetos por ano de 200, 40 e 100, respectivamente. O FEG apresentou um aumento significativo no número de projetos, seguindo a tendência de 2017, como se vê no gráfico – em 2018 foram 77 projetos.

Como já comentado, o Confocal sofreu uma grande queda no número de projetos – em 2018 foram somente 8 (oito), contra 44 em 2017. O TEM 200 kV, com baixa demanda, sofreu da falta de usuários, como em anos anteriores. Em 2018 somente 3 (três) projetos foram atendidos. Em 2017, foram 11.

Mais uma vez, o MEV e o TEM 100 kV permaneceram os microscópios com maior demanda.

No total de projetos, em 2018 foram atendidos 413, seguindo a tendência crescente indicada desde 2015. Somente no ano de 2013 o número total foi superior a isso (415), ano em que os técnicos trabalharam em regime de 30 horas semanais, mantendo o LCME disponível aos usuários por 12 horas diárias. Tal regime de trabalho foi adotado novamente em 2018.

Gráfico 18.16 – Evolução do Número de Solicitações de Análise por Equipamento do LCME de 2008 a 2018.

 

 

Fonte:

LCME – Laboratório Central de Microscopia Eletrônica. Universidade Federal de Santa Catarina.