2017

Estatísticas do ano de 2017 – LCME

 

Nas seções a seguir são apresentados dados gerais sobre usuários e utilização dos microscópios durante o ano de 2017, sob forma de gráficos.

 

 

Uso e Manutenção dos Microscópios – 2017

 

No gráfico 17.1 são apresentadas as horas de utilização e de manutenção dos microscópios eletrônicos de varredura MEV e FEG. O MEV, como de costume, apresentou uma utilização excelente ao longo do ano, principalmente no primeiro trimestre, com período de menor uso em dezembro devido às férias de grande parte dos usuários. O FEG apresentou, como já esperado, um número de horas de uso mais baixo em relação ao MEV, pois é um equipamento mais complexo, tendo um número de usuários autorizados menor. Além disso, grande parte das necessidades de análises com microscópios de varredura são supridas pelo MEV.

Além das eventuais trocas de filamento do MEV, não houve necessidade de manutenção nos dois microscópios durante o ano (a curva de manutenção do MEV não se vê no gráfico abaixo porque coincide com a do FEG).

Gráfico 17.1 – Uso e Manutenção do MEV e do FEG no ano de 2017.

 

No gráfico 17.2 são apresentadas as horas de utilização e de manutenção dos microscópios eletrônicos de transmissão TEM 100 kV e TEM 200 kV. O TEM 100 kV apresentou uma utilização excelente, sobretudo entre os meses de março e agosto. Alguns períodos de manutenção causaram a redução do seu uso, mas os horários agendados foram remanejados de modo a atender todos os usuários.

Com relação ao TEM 200 kV, a taxa de utilização foi, em média, baixa, pois requer usuários muito especializados. Seu maior uso aconteceu no primeiro trimestre, como mostrado no gráfico. Apesar da falta da câmera de alta resolução (indisponível desde 2016), o microscópio continuou sendo utilizado para outras funções, como EDS e difração de elétrons.

Gráfico 17.2 – Uso e Manutenção do TEM 100 kV e do TEM 200 kV no ano de 2017.

 

No gráfico 17.3 são apresentadas as horas de utilização e de manutenção dos microscópios confocal e de fluorescência. O confocal teve uma grande utilização entre os meses de março e agosto, porém após isso seu uso ficou restrito com a falha de alguns componentes que não puderam ser repostos de imediato.

O microscópio de fluorescência, como anteriormente, teve baixa utilização, tendo em vista que a sua demanda é relativamente baixa, já que existem outros microscópios de fluorescência na UFSC. Teve um maior uso no mês de dezembro, como alternativa ao uso limitado do confocal.

Gráfico 17.3 – Uso e Manutenção dos Microscópios Confocal e de Fluorescência em 2017.

Finalmente, no gráfico 17.4 são apresentados os números de horas totais de uso e de manutenção durante o ano para cada um dos microscópios. É possível ver que o MEV permaneceu sendo o equipamento mais utilizado, uma vez que a maioria das solicitações de análises no LCME foram para microscopia de varredura com magnificações relativamente baixas. O segundo microscópio mais utilizado foi o TEM 100 kV, o que já vinha acontecendo anteriormente.

Gráfico 17.4 – Uso e Manutenção Totais de todos os Microscópios do LCME em 2017.

 

 

 

Uso dos Microscópios por Centro da UFSC – 2017

 

Nos gráficos abaixo são apresentados os dados de uso, por Centro de Ensino da UFSC, para cada microscópio do LCME e para o conjunto de todos os microscópios. Em geral, como será possível ver, o Centro que mais submeteu projetos foi o CTC, como tem ocorrido usualmente ao longo dos anos. Nas legendas, após a sigla do centro, é apresentado o número absoluto de projetos e o percentual que este número representa no total de projetos (o qual está indicado num dos cantos dos gráficos).

No gráfico 17.5 são apresentados os dados relativos ao uso do MEV durante o ano de 2017. É possível verificar que o CTC e o CCB foram os centros que mais usaram esse equipamento (juntos, correspondem a 59% dos projetos atendidos no MEV).

Gráfico 17.5 – Uso do MEV por Centro da UFSC em 2017.

O gráfico 17.6 apresenta os dados com relação ao uso do FEG. O CTC foi o grande usuário deste equipamento, com 61% dos projetos, seguido de longe pelo CFM. Já o CCB, o CCA e o CFH não utilizaram este microscópio, pois suas necessidades com microscopia de varredura foram satisfatoriamente atendidas com o uso do MEV, como ocorreu em 2016.

Gráfico 17.6 – Uso do FEG por Centro da UFSC em 2017.

Para o TEM 100 kV, o gráfico 17.7 apresenta os dados de uso. CTC e CFM tiveram juntos 67% dos projetos atendidos neste microscópio. Não houve solicitação de uso por parte do CFH, como é possível verificar.

Gráfico 17.7 – Uso do TEM 100 kV por Centro da UFSC em 2017.

 

Houve somente 11 projetos atendidos no TEM 200 kV em 2017, dos quais 5 foram de usuários do CTC e 6 do CFM. O gráfico 17.8 ilustra esse fato.

Gráfico 17.8 – Uso do TEM 200 kV por Centro da UFSC em 2017.

Com relação ao microscópio confocal, quase a metade dos projetos analisados e atendidos foram do CCB, como é possível verificar no gráfico 17.9. O CCA também foi um usuário importante, com 20% dos projetos atendidos. O CFH não necessitou usar este equipamento em 2017.

Gráfico 17.9 – Uso do Microscópio Confocal por Centro da UFSC em 2017.

 

Finalmente, no gráfico 17.10 é possível ver os números totais, englobando todos os microscópios, para o ano de 2017, por Centro de Ensino. O CTC e o CCB foram os centros que mais usaram os recursos do LCME, como se constata (juntos, com 60% dos projetos).

Gráfico 17.10 – Uso Geral do LCME por Centro da UFSC em 2017.

 

 

Uso dos Microscópios por Docentes e Discentes – 2017

 

Nos gráficos de 17.11 a 17.15 são apresentados os dados para a distribuição dos usuários (professores, alunos, pós-doutorandos etc.) para cada microscópio.

Nos gráficos, a segunda coluna (em vermelho) corresponde à soma de todas as colunas à sua direita (ou seja, à soma de todos os alunos usuários do microscópio em questão). A coluna “outros” corresponde aos usuários ligados a parcerias firmadas com outras instituições, órgãos públicos ou empresas privadas.

Destes dados pode-se dizer que em média 1,9 alunos por professor foram usuários do LCME, sendo que a grande maioria é de alunos de pós-graduação (sobretudo doutorandos, como se vê em cada gráfico).

Corroborando os resultados anteriores, os microscópios que mais tiveram usuários foram o MEV e o TEM 100 kV (176 e 108, respectivamente).

Gráfico 17.11 – Uso do MEV por Professores e Alunos em 2017.

 

Gráfico 17.12 – Uso do FEG por Professores e Alunos em 2017.

 

Gráfico 17.13 – Uso do TEM 100 kV por Professores e Alunos em 2017.

 

Gráfico 17.14 – Uso do TEM 200 kV por Professores e Alunos em 2017.

Gráfico 17.15 – Uso do Confocal por Professores e Alunos em 2017.

 

 

 

Evolução do Número de Solicitações Submetidas ao LCME

 

No gráfico 17.16 é apresentado o volume de solicitações (ou projetos) submetidas(os) ao LCME desde a sua criação, em 2007 (mas o efetivo funcionamento se deu ao final de 2008). Já está estabelecido para os microscópios eletrônicos MEV, FEG e TEM 100 kV um número de projetos por ano de 200, 40 e 100, respectivamente. Para o Confocal, o número de projetos caiu um pouco, devido ao problema relatado anteriormente. O TEM 200 kV, com baixa demanda, sofre da falta de usuários e no final de 2017 estava ainda com o acessório “câmera de alta resolução” fora de operação.

Mais uma vez, o MEV e o TEM 100 kV permaneceram os microscópios com maior demanda.

Gráfico 17.16 – Evolução do Número de Solicitações de Análise por Equipamento do LCME de 2008 a 2017.

 

 

 

Fonte:

LCME – Laboratório Central de Microscopia Eletrônica. Universidade Federal de Santa Catarina.